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sábado, 18 de outubro de 2014

Puma P-018 – O carro mais raro da Puma

Orgulho nacional, a Puma passava por um bom momento em meados dos anos 70: consolidado com os esportivos GTE e GTB, a fabricante paulistana fazia a carroceria do bugue Kadron e estudava produzir carros urbanos (Mini-Puma) e caminhões (Puma 4T). Não havia limites para a imaginação da equipe do empresário Milton Masteguin. Só faltavam recursos para viabilizar os projetos.

O sucesso dos GTE exportados atestava a qualidade dos esportivos, mas, cientes de seu envelhecimento, a engenharia iniciou o estudo de um modelo com chassi próprio e suspensões modernas (dianteira McPherson e traseira de braço arrastado), com um motor mais potente e moderno, refrigerado a água. Atualizadas com o mercado, as soluções vinham quase todas da VW: a suspensão traseira seria a da Variant II e o motor, o BS 1.6 de 96 cv do lendário Passat TS. A suspensão dianteira foi baseada na do Fiat 147. Denominado P-016, o projeto chegou à fase de protótipo, mas foi engavetado em 1982.

Em paralelo, Masteguin desenvolveu o P-018 (18° projeto da marca), mais simples que o P-016 e que mantinha chassi e suspensão dianteira (por braços paralelos) da VW Brasilia, incorporando só a traseira da Variant II. O tanque saía da dianteira para a posição central, acima do câmbio, aumentando o porta-malas que ficava na frente sem afetar o centro de gravidade. Por fora, a escola italiana de desenho ainda dava as cartas: capô baixo e faróis inseridos nos para-lamas eram típicos da marca, mas o para -choque quase reto contrastava com seu antecessor. A traseira mantinha o perfil do GTB S2: as lanternas caneladas vinham da Brasília, mas as maçanetas redondas embutidas e as rodas diferentes (aro 14 na frente e 15 atrás) eram exclusivas do P-018.



O motor era o velho 1.6 VW refrigerado a ar, com cilindrada elevada para 1,7 litro, comando de válvulas esportivo Puma P2, dupla carburação Solex 40 e câmbio de relações longas do VW SP2. Apresentado no Salão do Automóvel de 1981, o P-018 prometia ar-condicionado e vidros elétricos, mas não era capaz de competir com o estilo e desempenho do Miura MTS, que tinha o motor do Passat TS. Assolada pela recessão dos anos 80, a Puma produziu só 25 P-018 de 1981 a 1983. O modelo que ilustra esta reportagem é o número 10 e pertence ao colecionador Christian Lovatto, fundador e diretor do Puma Clube do Brasil: "Após 1983 não houve registro oficial: estima-se que foram montados de 25 a 35 carros por credores que recebiam o P-018 como pagamento ou quitação de dívidas trabalhistas.




Após fechar as portas em 1985, a Puma foi adquirida pela Araucária Veículos, de Curitiba (PR), e em seguida teve os direitos de produção transferidos à Alfa Metais. Renomeado para AM1, o cupê voltou ao mercado em 1988, agora com motor de 1,6 litro, tanque de combustível dianteiro e pequenas alterações estéticas. Inexpressivo, ele abriu caminho para o AM3, que estrearia em 1989 com o motor VW AP-1600, dando fim à mecânica VW a ar.

Preço
Janeiro de 1984: CR$ 10.381.384
Atualizado: R$ 93.100 (IPC-A, IBGE)

Ficha Técnica:

Motor: longitudinal, 4 cilindros opostos, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas no bloco, alimentação por dois carburadores
Cilindrada: 1678 cm3
Potência: Potência:92 cv a 5 200 rpm
Torque: 15 mkgf a 3 200 rpm
Câmbio: manual de 4 marchas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 400 cm; largura, 166 cm; altura, 120 cm; entre-eixos, 215 cm
Peso: 810 kg
0 a 100 km/h:  15 segundos



Quer saber mais sobre a Puma? Confira estes links:

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Hot-Spark - 2 anos e 9 meses de sucesso

Quando iniciamos este blog a ideia principal era divulgar as atividades do Clube, assim como as novidades que aconteciam com nossos Volkswagens.

Uma destas novidades foi a ignição eletrônica Hot-Spark, utilizada com muito sucesso por mim ao longo de dois anos e nove meses, e ainda em perfeito funcionamento, diga-se de passagem.
Esta ignição era uma verdadeira incógnita, pois as informações eram poucas e os relatos de usuários brasileiros eram divergentes. Para alguns, o sistema era uma enganação. Não cumpria o que prometia, ou queimava com facilidade deixando o usuário empenhado por ai. Para tantos outros, o sistema era uma revolução, extremamente simples e eficaz.
Confiando nos depoimentos dos amigos que já haviam utilizado a ignição, resolvi arriscar.
Paralelo a tudo isso, eu estava com o alternador recém instalado no fusca, pronto para receber a ignição, porém eu havia comprado um distribuidor novo Bosch para platinado. A ideia então foi comprar a ignição Hot-Spark e instalar neste distribuidor Bosch, substituindo o platinado e colocando a bobina adequada, conforme recomendação do fabricante.
O resultado não poderia ser melhor, o carro mudou totalmente, para melhor é claro. E então o tempo passou, mais precisamente dois anos e nove meses desde a sua aquisição e aqui eu escrevo este relato de total satisfação com o produto para que possa encorajar outros fusqueiros que estão em busca de melhorias para o seu Air Cooled.


Algumas dicas são importantes ao comprar a sua ignição Hot-Spark:
Existem pelo menos duas formas de venda da ignição:
A primeira vem o kit com distribuidor novo e o Hot-Spark já instalado.
Na segunda, vende-se apenas a ignição Hot-Spark, ou seja, você vai precisar de um distribuidor para instalar.
Aqui entra a segunda dica: caso você compre apenas a ignição (sem o distribuidor) é preciso garantir que o distribuidor que você vai utilizar no carro esteja em perfeitas condições, pois do contrário o sistema não vai render o esperado.
Por último, a dica é respeitar as recomendações do fabricante, tanto seguindo o manual de instalação, extremamente simples, mas que exige total atenção no momento da instalação, como também a necessidade de utilização de uma bobina com resistência interna primária de 3 ou mais Ohms (Bosch prata ou azul).

Confira o vídeo do Sansão sobre a instalação do kit:


Alguns links úteis:
Para acessar o site da Hot-Spark (em Inglês) clique aqui
Para acessar o site da Bosch e conferir a tabela de relação das bobinas clique aqui

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Modelo padrão de placas para carros é aprovado pelo Mercosul


O Mercosul aprovou, nesta quarta-feira, a padronização das placas de automóveis dos países do bloco. Em reunião em Buenos Aires, Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela votaram a favor do novo equipamento, que terá uso obrigatório para os veículos comerciais a partir de 2016. A confirmação da mudança foi divulgada em comunicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina.

— A mudança é um símbolo concreto de que o aprofundamento do processo de integração (dos países do Mercosul) representa, acima de tudo, uma integração entre os povos — aponta o comunicado.

Novo modelo de placa que será utilizado

O novo modelo terá um fundo branco e letras pretas. Na parte superior, as placas contarão com a bandeira do Mercosul, além do nome e da bandeira do país de origem do veículo. O tamanho será o mesmo já utilizado no Brasil, 40cm de comprimento por 13cm de largura (padrão que já é utilizado por países europeus).
A principal mudança das placas, no Brasil, será a ordem dos caracteres. A identificação conterá, na sequência, duas letras, de três números e mais duas letras (confira na foto acima).

A nova disposição de números e letras possibilitará mais de 450 milhões de combinações — atualmente, o padrão brasileiro comporta cerca de 175 milhões de possibilidades. Segundo o comunicado argentino, as possibilidades de combinação de placas no país se esgotariam já em 2015.

Fonte Zero Hora
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

12° Fuscaxias e 1° Sul Brasileiro de Kombis

Então pessoal, bora lá? Dia 14 de dezembro de 2014 no estacionamento da UCS, em Caxias do Sul, 12º Fuscaxias e 1º Sul Brasileiro de Kombis.



Maiores informações: clique aqui